quarta-feira, 16 de março de 2011

KARL MARX
Karl Heinrich Marx (May 5, 1818 – March 14, 1883) was a German[2] philosopher, political economist, historian, political theorist,sociologist, and communist revolutionary, whose ideas played a significant role in the development of modern communism and socialism. Marx summarized his approach in the first line of chapter one of The Communist Manifesto, published in 1848:

                                      FRIEDERICH ENGELS

                                 Friedrich Engels (German pronunciation:  28 November 1820 – 5 August 1895) was a German social scientist, author, political theorist, philosopher, and father of communist theory
VLADIMIR LENIN
Vladimir Ilyich Lenin (22 April 1870 – 21 January 1924), born Vladimir Ilyich Ulyanov, was a Russian Marxist revolutionary andcommunist politician who led the October Revolution of 1917. As leader of the Bolsheviks, he headed the Soviet state during its initial years (1917–1924), as it fought to establish control of Russia in the Russian Civil War and worked to create a socialist economic system
JOSEPH STALIN
Joseph Vissarionovich Stalin (18 December 1878 – 5 March 1953) was a Soviet politician and head of state who served as the first General Secretary of the Communist Party of the Soviet Union's Central Committee from 1922 until his death in 1953. Stalin assumed the leading role of the state after Vladimir Lenin's death in 1924, and gradually marginalized his competitors until he had become the unchallenged leader.
ADOLPH HITLER
Adolf Hitler (German pronunciation: [ˈadɔlf ˈhɪtlɐ]; 20 April 1889 – 30 April 1945) was an Austrian-born German politician and the leader of theNational Socialist German Workers Party (German: Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei, abbreviated NSDAP), commonly known as the Nazi Party. He was Chancellor of Germany from 1933 to 1945, and served as head of state as Führer und Reichskanzler from 1934 to 1945.


EUGENE V. DEBS

Eugene Victor Debs (November 5, 1855 – October 20, 1926) was an American union leader, one of the founding members of the International Labor Union and the Industrial Workers of the World (IWW), and several times the candidate of the Socialist Party of Americafor President of the United States.



MAO TSE-TUNG

Mao Zedong, also transliterated as Mao Tse-tung About this sound listen (help·info) (December 26, 1893 – September 9, 1976), was a Han Chineserevolutionary, political theorist and communist leader. He led the People's Republic of China (PRC) from its establishment in 1949 until his death in 1976. His theoretical contribution to Marxism-Leninism, military strategies, and his brand of Communist policies are now collectively known as Maoism.

 Remulak MoxArgon   8 Pleas Homages 


A Primeira Guerra Mundial (também conhecida como Grande Guerra antes de 1939, e Guerra das Guerras) foi um conflito mundial ocorrido entre 28 de Julho de 1914 e 11 de Novembro de 1918.

A guerra ocorreu entre a Tríplice Entente (liderada pelo Império Britânico, França, Império Russo (até 1917) e Estados Unidos (a partir de 1917)

que derrotou a coligação formada pelas Potências Centrais (liderada pelo Império Alemão, Império Austro-Húngaro e Império Turco-Otomano)[1], e causou o colapso de quatro impérios e mudou de forma radical o mapa geo-político daEuropa e do Médio Oriente.

No início da guerra (1914), Itália era aliada dos Impérios Centrais na Tríplice Aliança, mas, considerando que a aliança tinha carácter defensivo (e a guerra havia sido declarada pela Áustria) e a Itália não havia sido preventivamente consultada sobre a declaração de guerra, o governo italiano afirmou não se sentir vinculado à aliança e que, portanto, permaneceria neutro. Mais tarde, as pressões diplomáticas da Grã-Bretanha e da França fizeram-na firmar em 26 de abril de 1915 um pacto secreto contra o aliado austríaco, chamado Pacto de Londres, no qual a Itália se empenharia a entrar em guerra decorrido um mês em troca de algumas conquistas territoriais que obtivesse ao fim da guerra: o Trentino, o Tirol MeridionalTriesteGoriziaÍstria (com exceção da cidade de Fiume), parte da Dalmácia, um protetorado sobre a Albânia, sobre algumas ilhas do Dodecaneso e alguns territórios do Império Turco, além de uma expansão das colônias africanas, às custas da Alemanha (a Itália já possuía na África: a Líbia, a Somália e a Eritreia). O não-cumprimento das promessas feitas à Itália foi um dos fatores que a levaram a aliar-se aoEixo na Segunda Guerra Mundial.

Em 1917, a Rússia abandonou a guerra em razão do início da Revolução. No mesmo ano, os EUA, que até então só participavam na guerra como fornecedores, ao ver os seus investimentos em perigo, entram militarmente no conflito, mudando totalmente o destino da guerra e garantindo a vitória da Tríplice Entente.

Muitos dos combates na Primeira Guerra Mundial ocorreram nas frentes ocidentais, em trincheiras e fortificações (separadas pelas "Terras de Ninguém", que era o espaço entre cada trincheira, onde vários cadáveres ficavam à espera do recolhimento) do Mar do Norte até a Suíça. As batalhas davam-se em invasões dinâmicas, em confrontos no mar, e pela primeira vez na história, no ar.

O saldo foi de mais de 19 milhões de mortos, dos quais 5% eram civis[

Na Segunda Guerra Mundial, este número aumentou em 60%.
O conflito rompeu definitivamente com a antiga ordem mundial criada após as Guerras Napoleônicas,  marcando a derrubada do absolutismo monárquico na Europa.

Três impérios europeus foram destruídos e consequentemente desmembrados: Alemão, o Austro-Húngaro e o Russo. NosBálcãs e no Médio Oriente o mesmo ocorreu com o Império Turco-Otomano. Dinastias imperiais europeias como as das famíliasHabsburgos, Romanov e Hohenzollern, que vinham dominando politicamente a Europa e cujo poder tinha raízes nas Cruzadas, também caíram durante os quatro anos de guerra.

O fracasso da Rússia na guerra acabou contribuindo para a queda do sistema czariano, servindo de catalisador para a Revolução Russa que inspirou outras em países tão diferentes como China e Cuba, e que serviu também, após a Segunda Guerra Mundial, como base para a Guerra Fria. No Médio Oriente, o Império Turco-Otomano foi substituído pela República da Turquia e muitos territórios por toda a região acabaram em mãos inglesas e francesas. Na Europa Central os novos estados Tchecoslováquia, Finlândia, Letônia, Lituânia, Estônia eIugoslávia "nasceram" depois da guerra e os estados da Áustria, Hungria e Polônia foram redefinidos. Pouco tempo depois da guerra, em 1923, os Fascistas tomaram o poder na Itália.

A derrota da Alemanha na guerra e o fracasso em resolver assuntos pendentes no período pós-guerra, alguns dos quais haviam sido causas da Primeira Guerra, acabaram por criar condições para a ascensão do Nazismo quatorze anos depois e para a Segunda Guerra Mundial em 1939, vinte anos depois.


Qual foi a causa da Primeira Guerra Mundial?
O fato que deflagrou a Primeira Guerra foi o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austríaco, e sua esposa no dia 28 de junho de 1914.

O arquiduque e sua esposa foram mortos a tiros em Sarajevo, capital da Bósnia. O assassino foi um estudante nacionalista sérvio. A Áustria apresentou um ultimato à Sérvia e exigiu uma resposta dentro de 48 horas. Os termos desse ultimato eram tão humilhantes que era quase impossível a Sérvia aceitá-los.

Assim, a Áustria, que era aliada da Alemanha, declarou guerra à Sérvia, que era aliada da Rússia, essa por sua vez, era aliada da França e da Inglaterra. Na verdade, o assassinato do arquiduque serviu de pretexto para que os países entrassem em guerra. Desde 1871, as potências européias estavam em paz umas com as outras, mas todas estavam envolvidas numa corrida armamentista, isto é, todas estavam investindo em gastos militares, cada uma procurando superar as outras em armamentos.

O que foi a "paz armada"?
Por isso, se diz que a paz que havia entre as potências européias antes da Primeira Guerra era uma "paz armada". Além disso, havia muita rivalidade entre as potências européias, especialmente entre a França e a Alemanha. Boa parte dessa rivalidade entre franceses e alemães tinha origem nos ressentimentos gerados pela Guerra Franco-Prussiana (1870-1871).

Uma das principais razões para a rivalidade entre os países europeus era a corrida colonialista, ou seja, a disputa pelo controle de territórios na África e na Ásia. Vale lembrar que, naquela época, os europeus se julgavam superiores aos africanos e asiáticos (a própria "ciência" da época era racista) e encaravam com muita naturalidade a idéia de dominar os povos considerados "inferiores" para explorar as riquezas dos continentes africano e asiático.
Quem lutou contra quem na Primeira Guerra?
Antes de a guerra começar, as principais potências européias já tinham formado alianças militares: a Tríplice Aliança (formada por Alemanha, Itália e Império Austro-Húngaro) e a Tríplice Entente (formada por Inglaterra, França e Rússia). Ao fazer parte de uma dessas alianças, cada país membro comprometia-se a entrar em guerra caso um dos aliados estivesse envolvido numa guerra.

Por exemplo, se a França entrasse em guerra com a Alemanha, a Inglaterra e a Rússia entrariam na guerra ao lado França. Assim, quando a guerra começou, de um lado estavam a Inglaterra e a França, do outro, a Alemanha e o Império Austro-Húngaro. A exceção foi a Itália, que apesar de fazer parte da Tríplice Aliança permaneceu neutra na guerra até maio de 1915, quando "trocou de time", entrando na guerra ao lado dos países que formavam a Tríplice Entente.


Quando a Segunda Guerra Mundial começou?
A Segunda Guerra Mundial (1939-1945)
A ascensão de Adolf Hitler ao poder, em 1933, é sustentada pela exaltação ao nacionalismo e por propostas militaristas e expansionistas. Hitler deseja construir uma "nova ordem", exigindo a participação alemã na exploração do mundo colonial, rico em matérias-primas, e até então repartido entre os vitoriosos do primeiro conflito mundial. O Führer ambiciona também conquistar os mercados vizinhos da Europa Central para controlar o petróleo da Romênia e do Cáucaso, o carvão e o ferro da Sibéria e o trigo da Ucrânia. As potências ocidentais pressentem o perigo nazista, mas permitem o seu crescimento como forma de bloqueio à União Soviética, um "cordão sanitário" contra o avanço do comunismo sobre a Europa.

Em 1935, a Alemanha reinicia a produção de armamentos e restabelece o serviço militar obrigatório, em claro desrespeito ao Tratado de Versalhes (1919). Um ano depois, reocupa a Birmânia e inicia uma política estratégica de alianças. Oferece ajuda econômica à Itália fascista de Benito Mussolini (1883-1945), sob embargo da Liga das Nações por ter invadido a Etiópia. Apóia Francisco Franco (1892-1975) na Guerra Civil Espanhola (1936-1939), aproveitando o conflito para testar novos engenhos militares.

Assina com o Japão o Pacto Anti-Comintern, em 1936, a fim de conter a expansão comunista da União Soviética, com a adesão da Hungria, Itália e Espanha. Justifica a anexação (Anschluss) da Áustria, em 1938, por se tratar de mais um povo germânico. No ano seguinte, alcança, com a conivência inglesa e francesa na Conferência de Munique, a incorporação de parte da Tchecoslováquia, exatamente a região dos Sudetos, conhecida por abrigar minorias alemãs. Cria os protetorados da Boêmia e da Moldávia, desmembrando o restante do território tcheco, em março de 1939. Por fim, aproveita as desconfianças soviéticas em relação às potências ocidentais para assinar um acordo, por cinco anos, de não-agressão e neutralidade com o seu arquiinimigo, Josef Stalin (1879-1953):

o Pacto Germânico-Soviético, de 23 de agosto de 1939. Tem aberto assim o caminho a leste para atacar a Polônia, em nome do que lhe fora arrebatado pelo Tratado de Versalhes: a devolução da zona conhecida por "Corredor Polonês", a do porto de Dantzig (futura Gdansk), que une a Alemanha à Prússia oriental.
Hitler reorienta então a sua máquina de guerra mais uma vez para o Leste, despertando a preocupação russa. Ao governo de Moscou propõe a partilha do mundo em zonas de influência, mas as negociações falham e o território da União Soviética acaba por ser invadido, sem uma declaração formal de guerra, em 22 de junho de 1941. Por essa época, o domínio alemão já se faz sentir em vários países do Leste Europeu, como na Romênia, Bulgária e Hungria, além da Iugoslávia e da Grécia. Mas a heróica resistência soviética na Batalha de Stalingrado modifica o panorama da 2ª Guerra Mundial (só pela fome, contam-se 500 mil civis entre os mortos). Ela põe fim ao mito da invencibilidade alemã e instiga o Exército soviético a avançar, em contra-ataque, sobre os países-satélites da Alemanha, às voltas agora com duas frentes de guerra.

Hitler sobreviveu sem ferimentos graves a 42 atentados contra sua vida.[4] Devido a isso, ao que tudo indica, Hitler teria chegado a acreditar que a "Providência" estava intervindo a seu favor. A última tentativa de assassiná-lo foi o atentado de 20 de julho de 1944, onde uma bomba, preparada para simular o efeito de um explosivo britânico, [5] explodiu a apenas dois metros do Führer. O atentado foi liderado e executado por von Stauffenberg, coronel alemão condenado à morte por fuzilamento. Tal atentado não o impediu de, menos de uma hora depois, se encontrar em perfeitas condições físicas com o ditador fascista italiano Benito Mussolini.

Adolf Hitler cometeu suicídio no seu quartel-general (o Führerbunker), em Berlim, a 30 de abril de 1945, enquanto o exército soviético combatia já as duas tropas que defendiam o Führerbunker (a francesa Charlemagne e a norueguesa Nordland). Segundo testemunhas, Adolf Hitler já teria admitido que havia perdido a guerra desde o dia 22 de abril, e desde já passavam por sua cabeça os pensamentossuicidas.

Adolf Hitler (Braunau am Inn, 20 de abril de 1889  Berlim, 30 de abril de 1945),  Adolfo Hitler, foi o líder do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (em alemão Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei, NSDAP), também conhecido por Partido Nazi (português europeu) ou nazista (português brasileiro), uma abreviatura do nome em alemão (Nationalsozialistische), sendo ainda oposição aos sociais-democratas, os Sozi.[1] Hitler se tornou chanceler e, posteriormente, ditadoralemão. Era filho de um funcionário de alfândega de uma pequena cidade fronteiriça da Áustria com a Alemanha.

Na maioria dos livros, a data escolhida para marcar o início da Segunda Guerra é primeiro de setembro de 1939, quando a Alemanha nazista invadiu a Polônia. No entanto, esta é a data que marca o início da guerra para os europeus, e não para os habitantes de outras partes do mundo, para quem a guerra começou bem antes ou bem depois.
Como assim?

Para os chineses, por exemplo, a guerra pode ter começado em 1932, quando os japoneses invadiram a Manchúria, uma província chinesa rica em carvão e minérios (vale lembrar que o Japão é um país pobre em recursos naturais), ou em 1937, quando o Japão intensificou sua política ofensiva em relação à China, conquistando cidades chinesas como Xangai e Nanquim. Para os soviéticos e norte-americanos, a guerra começou em 1941: quando a Alemanha nazista atacou a União Soviética (22 de junho) e os japoneses atacaram Pearl Harbor, base militar norte-americana no Havaí (7 de dezembro).

Então, na prática, a guerra só se torna mundial a partir de 1942?
Sim. Antes disso, o que tínhamos eram duas guerras independentes: uma guerra européia que teve início em 1939 e uma asiática que teve início no começo dos anos 1930.

Hitler queria dominar o mundo?
Que Hitler era ambicioso e representava uma ameaça, ninguém duvida. No entanto, afirmar que ele pretendia "dominar o mundo" é um tanto exagerado. Hitler era um ditador cruel, mas não um supervilão de história em quadrinhos (embora na época, aparecesse como vilão em vários gibis de super-heróiscomo o Capitão-América, o Tocha Humana e o Príncipe Submarino).

Quais eram então as ambições do de Hitler?
Na verdade, suas ambições eram mais modestas (se é que podemos chamar de "modestas" as ambições de alguém que pretendia governar a maior parte de Europa): Hitler queria conquistar o que ele chamava de "espaço vital", que compreendia todos os territórios que, na visão dele, pertenciam ao povo alemão.

O que aconteceria se Hitler tivesse vencido a guerra?
Caso os planos dele tivessem dado certo, teríamos a Alemanha nazista governando a maioria dos países da Europa, com exceção de alguns Estados-fantoches, cujos governos seriam "independentes" mas obedeceriam ordens dos nazistas, e de alguns países que se mantiveram neutros durante a guerra. Teríamos uma superpotência germânica, com um território de dimensões continentais e grandes influência política e econômica sobre as outras partes do globo. 

Por que os japoneses na guerra?
O Japão pretendia expandir seu poder conquistando outros países na Ásia e várias ilhas no Oceano Pacífico. Seria uma forma de o Japão compensar as pequenas dimensões de seu território e a escassez de recursos naturais, o que obrigava o país a importar quase tudo o que precisava de matérias-primas. Na época, o país era governado por um grupo de militares extremamente nacionalistas que acreditavam que a guerra era o caminho para o Japão se tornar uma potência respeitada mundialmente.
O panorama sóciopolítico daquela região do mundo ajudava as pretensões japonesas?
Digamos que o panorama mundial ajudou. Nessa ocasião, várias regiões da Ásia e do Oceano Pacífico eram colônias ou possessões européias, como por exemplo, a Indochina, antigo nome do Vietnã, então uma possessão francesa, a Indonésia, então possessão holandesa, e Cingapura, então possessão inglesa. O Japão queria seguir o exemplo das potências colonialistas européias. Quando Hitler iniciou sua guerra na Europa, os japoneses encontraram uma oportunidade para transformar essas colônias européias na Ásia e no Pacífico em colônias japonesas. Assim, enquanto Inglaterra, França e Holanda estavam muito ocupados com os problemas causados pela Alemanha nazista, o Japão aproveitou para conquistar os territórios nos quais estava interessado.
E o ataque a Pearl Harbour? Por que o Japão atacou os americanos?
Os Estados Unidos representavam um obstáculo para a expansão japonesa no Oceano Pacífico. Por isso, os militares japoneses decidiram atacar Pearl Harbour, que era a principal base naval norte-americana no Pacífico.


É verdade que os norte-americanos não esperavam por esse ataque?
As relações entre os dois países já não iam muito bem. Meses antes do ataque, os Estados Unidos impuseram um embargo do fornecimento de petróleo ao Japão como resposta à política expansionista japonesa na Ásia. Antes mesmo do ataque a Pearl Harbor, o governo norte-americano já sabia que uma guerra contra o Japão era apenas uma questão de tempo. Vale lembrar que antes mesmo da entrada oficial dos Estados Unidos na guerra, o governo norte-americano já apoiava a Inglaterra, que estava em guerra contra a Alemanha. O que surpreendeu foi a escolha de Pearl Harbor como primeiro local de ataque.


Todos os países participaram da Segunda Guerra Mundial?
Não, mas todos foram direta ou indiretamente afetados por ela. A guerra afetou o comércio internacional, dificultando a importação de vários produtos em alguns paises e favorecendo a exportação em outros (por exemplo, o Brasil aumentou as exportações de borracha para os Estados Unidos, porque a guerra na Ásia inviabilizou a importação da borracha asiática). Mesmo nas cidades de países que estavam longe dos campos de batalhas, podia se sentir os efeitos da guerra: racionamento de alimentos e combustível. No Brasil, por exemplo, as pessoas enfrentavam filas quilométricas para comprar pão racionado, logo apelidado de "pão de guerra", e os carros eram movidos a carvão vegetal, por causa da falta de gasolina. Imagine Então, havia países que ficaram neutros em relação ao conflito?
Vários países se mantiveram oficialmente neutros durante a guerra, ou seja, pelo menos oficialmente, não apoiaram nenhum dos dois lados. Entre esses podemos citar Portugal, Espanha e Suíça. Portugal, embora fosse um país neutro, na época governado pelo ditador Salazar, tinha simpatia pelos Aliados, enquanto que a Espanha, na época governada pelo ditador Francisco Franco, embora também neutra, tinha simpatia pelo Eixo (Franco chegou a enviar um grupo de voluntários espanhóis, conhecido como a Brigada Azul, para lutar ao lado dos alemães contra os soviéticos).

É verdade que o Brasil entrou na guerra por causa da dívida externa?
Não. O Brasil entrou na guerra tanto por causa das pressões diplomáticas dos Estados Unidos, que temiam a presença, no próprio "quintal", de um possível aliado do Eixo (a ditadura de Vargas guardava semelhanças com as ditaduras fascistas da Europa, o que gerava desconfiança), quanto por causa das passeatas organizadas pela UNE (União Nacional dos Estudantes) em várias capitais brasileiras que exigiam que o governo brasileiro declarasse guerra à Alemanha, após vários navios mercantes brasileiros terem sido afundados por submarinos alemães. Esses afundamentos custaram a vida de centenas de pessoas.

Por que os Estados Unidos lançaram duas bombas atômicas contra o Japão?
Talvez a melhor resposta seja porque eles tinham essas bombas e eram, na época, o único país que tinha armas atômicas, portanto, não havia possibilidade de retaliação, isto é, de o inimigo também usar armas atômicas. Tudo começou quando Albert Einstein, o físico que elaborou a Teoria da Relatividade enviou uma carta ao presidente norte-americano alertando para a possibilidade de a Alemanha nazista desenvolver uma bomba atômica. Assim, o governo norte-americano iniciou o chamado Projeto Manhatan, o projeto secreto que culminou na construção das primeiras bombas atômicas e do qual participaram físicos judeus que para fugir do nazismo refugiaram-se nos Estados Unidos.





Civilização Maia 
O povo maia habitou a região das florestas tropicais das atuais Guatemala, Honduras e Península de Yucatán (região sul do atual México). Viveram nestas regiões entre os séculos IV a.C e IX a.C. Entre os séculos IX e X , os toltecas invadiram essas regiões e dominaram a civilização maia.
Nunca chegaram a formar um império unificado, fato que favoreceu a invasão e domínio de outros povos. As cidades formavam o núcleo político e religioso da civilização e eram governadas por um estado teocrático.O império maia era considerado um representante dos deuses na Terra. 
A zona urbana era habitada apenas pelos nobres (família real), sacerdotes (responsáveis pelos cultos e conhecimentos), chefes militares e administradores do império (cobradores de impostos). Os camponeses, que formavam a base da sociedade, artesão e trabalhadores urbanos faziam parte das camadas menos privilegiadas e tinham que pagar altos impostos. 
cultura maiaArte e arquitetura: pirâmide da civilização maia
A base da economia maia era a agricultura, principalmente de milho, feijão e tubérculos. Suas técnicas de irrigação eram muito avançadas. Praticavam o comércio de mercadorias com povos vizinhos e no interior do império.
Ergueram pirâmides, templos e palácios, demonstrando um grande avanço na arquitetura. O artesanato também se destacou: fiação de tecidos, uso de tintas em tecidos e roupas.
A religião deste povo era politeísta, pois acreditavam em vários deuses ligados à natureza. Elaboraram um eficiente e complexo  calendário que estabelecia com exatidão os 365 dias do ano.
Assim como os egípcios, usaram uma escrita baseada em símbolos e desenhos (hieróglifos). Registravam acontecimentos, datas, contagem de impostos e colheitas, guerras e outros dados importantes.
Desenvolveram muito a matemática, com destaque para a invenção das casas decimais e o valor zero.
 
Civilização Asteca 
Povo guerreiro, os astecas habitaram a região do atual México entre os séculos XIV e XVI. Fundaram no século XIV a importante cidade de Tenochtitlán (atual Cidade do México), numa região de pântanos, próxima do lago Texcoco. 
A sociedade era hierarquizada e comandada por um imperador, chefe do exército. A nobreza era também formada por sacerdotes e chefes militares. Os camponeses, artesãos e trabalhadores urbanos compunham grande parte da população. Esta camada mais baixa da sociedade era obrigada a exercer um trabalho compulsório para o imperador, quando este os convocava para trabalhos em obras públicas (canais de irrigação, estradas, templos, pirâmides). 
Durante o governo do imperador Montezuma II (início do século XVI), o império asteca chegou a ser formado por aproximadamente 500 cidades, que pagavam altos impostos para o imperador. O império começou a ser destruído em 1519 com as invasões espanholas. Os espanhóis dominaram os astecas e tomaram grande parte dos objetos de ouro desta civilização. Não satisfeitos, ainda escravizaram os astecas, forçando-os a trabalharem nas minas de ouro e prata da região. 
cultura astecaArte asteca e arquitetura: pirâmide da civilização asteca
Os astecas desenvolveram muito as técnicas agrícolas, construindo obras de drenagem e as chinampas (ilhas de cultivo), onde plantavam e colhiam milho, pimenta, tomate, cacau etc. As sementes de cacau, por exemplo, eram usadas como moedas por este povo.
O artesanato a era riquíssimo, destacando-se a confecção de tecidos, objetos de ouro e prata e artigos com pinturas. 
A religião era politeísta, pois cultuavam diversos deuses da natureza (deus Sol, Lua, Trovão, Chuva) e uma deusa representada por uma Serpente Emplumada. A escrita era representada por desenhos e símbolos. O calendário maia foi utilizado com modificações pelos astecas. Desenvolveram diversos conceitos matemáticos e de astronomia.
Na arquitetura, construíram enormes pirâmides utilizadas para cultos religiosos e sacrifícios humanos. Estes, eram realizados em datas específicas em homenagem aos deuses. Acreditavam, que com os sacrifícios, poderiam deixar os deuses mais calmos e felizes.
 
Civilização Inca
Os incas viveram na região da Cordilheira dos Andes (América do Sul ) nos atuais Peru, Bolívia, Chile e Equador. Fundaram no século XIII a capital do império: a cidade sagrada de Cusco. Foram dominados pelos espanhóis em 1532.
cultura incapintura: arte inca
O imperador, conhecido por Sapa Inca era considerado um deus na Terra. A sociedade era hierarquizada e formada por: nobres (governantes, chefes militares, juízes e sacerdotes), camada média ( funcionários públicos e trabalhadores especializados) e classe mais baixa (artesãos e os camponeses). Esta última camada pagava altos tributos ao rei  em mercadorias ou com trabalhos em obras públicas.
Na arquitetura, desenvolveram várias construções com enormes blocos de  pedras encaixadas, como templos, casas e palácios. A cidade de Machu Picchu foi descoberta somente em 1911 e revelou toda a eficiente estrutura urbana desta sociedade. A agricultura era extremamente desenvolvida, pois plantavam nos chamados terraços (degraus formados nas costas das montanhas). Plantavam e colhiam feijão, milho (alimento sagrado) e batata. Construíram canais de irrigação, desviando o curso dos rios para as aldeias. A arte destacou-se pela qualidade dos objetos de ouro, prata, tecidos e jóias. 
Domesticaram a lhama (animal da família do camelo) e utilizaram como meio de transporte, além de retirar a lã , carne e leite deste animal. Além da lhama, alpacas e vicunhas também eram criadas.
A religião tinha como principal deus o Sol (deus Inti). Porém, cultuavam também animais considerados sagrados como o condor e o jaguar. Acreditavam num criador antepassado chamado Viracocha (criador de tudo).
Criaram um interessante e eficiente sistema de contagem : o quipo. Este era um instrumento feito de cordões coloridos, onde cada cor representava a contagem de algo. Com o quipo, registravam e somavam as colheitas, habitantes e impostos. Mesmo com todo desenvolvimento, este povo não desenvolveu um sistema de escrita. 


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